domingo, 9 de novembro de 2008

Em chamas


Como pode o fogo,
que me queima esse saber.
É como se ainda estivesse na casca do ovo. O que vem por aí ainda não sei, se é frio se é morno ou se é novo.
Hoje é o incerto que Deus fez pra nós. Como um risco que temos de correr.
É forte como uma sensação de cera quente, queimando e ardente. É assim, como a gente no
calor do momento.. humm.. é quente.
É um coração implorando sangue-suga de desejos pra queimar perto do teu. É o que eu penso quando vejo as tuas fotos e os teus beijos que me queimam só de poses pra tua lente.
É um saber que não incomoda. De tão bom tendo a certeza do teu amor, do teu carinho o vermelho é fogo.
As minhas crises pra ti são labaredas de contorno amarelo ouro.
É fogo. Quando a gente se encosta pega a água que apaga.
Vem, me queima, que hoje dessa carne só o sangue é vermelho, o intenso é do esmalte, o da calcinha é fosco, o do cabo do rodo é terroso e das chamas desse amor, enfeito tudo com coraçõezinhos.. vermelho-quente-de-paixão.

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