quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Tudo


Tudo já foi escrito, as palavras do cotididano e do amor, das luzes e do som que os nossos ouvidos e dedos já tocaram e ouviram.

A conduta que a gente toma diante do tempo e das coisas que fazemos estão inertes na contemplação do que somos hoje.

Há uma sombra em tudo que é corpo e matéria. Em tudo que um dia foi corpo e matéria ficou no passado reflexo para um futuro. São sombras e luzes, de olhares esquecidos e de pensamentos distantes. São pensamentos, sobre tudo.

Somos cinzas, fomos brazas, fomos capazes de tudo aquilo que sonhamos viver.

Íamos até o fim.. com as mesmas palavras, as mesmas músicas e as vírgulas todas que colocamos nas frases.

Todos disseram aquelas mesmas palavras, menos o que a gente dizia de novo, que era a repetição de tudo aquilo que sentimos, que queríamos viver.. era tudo aquilo que tinhamos.

O que precisamos esta manhã e o que prentedemos de um novo amanhã.. tudo.

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