sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Espetáculo.




Cruel.
Vermelho e preto em sombra, espelho e luz.
São cores de vibração em corpos e interpretações pessoais que se calam nos movimentos de precisão.
Luz. Vibra.
Contagem de passadas e segurança.
Foretaleza nos pés, ciência de sobe e desce. Contagem de minutos.
Música alta e perturbação, falha no olhar que atento corre junto ao palco.
Opaco. Luz forte sobre movimentação, correria e mesas de encaixe, são corpos de encaixe.
Cruel.
Atos.
Duplacidade. Forte.
Pensar leve, sobe leve pelo corpo um do outro e a diferenciação do gênero.
Homem Mulher.
Solo. Cruel.
Vermelho e preto, cortina de sangue e laços entre famílias.
Poesia entre pernas. Pele colada na pele.
Braços cruéis, beijos de crueldade e separação. Beleza.
União.
Cruel. Fase por fase, equilíbrio. Cruel.
Desejo. Som alto.
Sonoridade taquicardia. Ritimo.
Correndo Cruel.
Leveza. Pureza. Crueldade.
Contorna o braço e contorce a mão pelo pescoço úmido.
Conta os passos e sobe pelo vento. Dança pelo vento. Palco.
Cruel.

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