
São de barro, de fonte segura.
São de porcelana, frágeis e detalhados.
Entram em nossas casas e abençoam. Colocam as mãos juntinhas e a fé se espalha.
Devoção.
Meio a meio com a prece, dividem o espaço na prateleira entre si, homens e mulheres, meninos e ovelhas.
Todos juntos numa só intenção.
Todos ali estáticos.
Santos, Deuses, Rainhas do céu.
São muitos pedidos e muitas graças, eles se unem e a novena começa.
Reza perdido na sombra da vida que coloca à prova o ser incrédulo.
Soam sinos, ajoelha e pede o perdão com lágrimas.
Uma fervorosa explosão de mitos, ritos, hinos... Combina entre si a penitência e pronto.
Amém.
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