segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Santos


São de barro, de fonte segura.

São de porcelana, frágeis e detalhados.

Entram em nossas casas e abençoam. Colocam as mãos juntinhas e a fé se espalha.

Devoção.

Meio a meio com a prece, dividem o espaço na prateleira entre si, homens e mulheres, meninos e ovelhas.

Todos juntos numa só intenção.

Todos ali estáticos.

Santos, Deuses, Rainhas do céu.

São muitos pedidos e muitas graças, eles se unem e a novena começa.

Reza perdido na sombra da vida que coloca à prova o ser incrédulo.

Soam sinos, ajoelha e pede o perdão com lágrimas.

Uma fervorosa explosão de mitos, ritos, hinos... Combina entre si a penitência e pronto.

Amém.

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